Amigos que me seguem

domingo, 23 de junho de 2013

Olá, está é a primeira peça que consegui inserir a imagem.
É uma touca que fiz há alguns anos.
Esta peça foi tricotada com a lã Mollet e agulha nº 5, coloquei 50 pontos e
trabalhei em barra 2/2 até altura suficiente para dobrar e formar a barra dupla.
Quando chegou na antepenúltima carreira trabalhei dois pontos juntos durante toda a
carreira, repeti a mesma coisa na penultima carreira e depois cortei o fio e passei a
ponta por dentro dos pontos restantes com a agulha de costura arrematando o trabalho
com alguns pontinhos. Depois só costurei a lateral e pronto ganhei uma touquinha nova.

domingo, 16 de junho de 2013

Comecei a tricotar aos seis anos com uma agulha número 4 e lã para bebê. Ganhei da minha mãe um novelo rosa e um verde e comecei a tecer uma manta em ponto tricô. Ainda lembro muito bem como era ela. Trocava a cor a cada dez carreiras. Perdia os pontos e não sabia recupera-los. Corria atrás de minha mãe para que ela me auxilia-se. Terminei dois anos depois.
 Aos oito anos, após terminar a manta, ganhei da minha avó materna um curso por correspondência de tricô crochê e bordado do Instituto Universal Brasileiro. Foi a maior felicidade. Todo mês eu recebia as atividades e retornava com as tarefas. No inicio foi fácil, mas depois começou a ficar difícil. Eu só tinha oito anos e já bordava ponto cheio, ponto cruz, rococó, etc.
Não conclui o curso, mas  foi através dele que aprendi a interpretar as receitas o que permitiu que hoje eu consiga as vezes entender como se realiza um ponto ou uma peça só observando.
Dos oito aos doze tricotei polainas com restos de fios ou blusões velhos que eu desmanchava e reaproveitava. Aos doze anos fiz meu primeiro blusão de tricô.
Desmanchei uns blusões feitos com lã para maquina de tricô, juntei dois fios, pois eram muito finos e fiz meu primeiro blusão de lã. Foi uma felicidade só. Dali em diante, não parei mais. Inverno e verão  eu estou sempre tecendo algo. Em breve começarei a postar as fotos dos trabalhos que já realizei. Primeiro preciso aprender como se faz isto.       

sábado, 15 de junho de 2013

Com este texto da minha primeira postagem, que é de minha autoria eu explico um pouco quem sou, de onde venho e de que eu gosto.
Criei este espaço para trocar ideias com pessoas que como eu adoram fazer trico e falar de tudo um pouco. Mostrar os meus trabalhos e aprender muito é meu principal objetivo.
Espero conseguir tempo para sentar em frente ao computador e escrever, pois venho adiando este sonho a muito tempo. Sempre que pensei em criar o blog surgiam dois problemas, primeiro a falta de tempo depois a falta de conhecimento de como lidar com a internet e com o teclado. Tricotar com cinco agulhas é bem mais fácil. Mas prometi a mim mesma postar pelo menos uma vez por semana. Pensando deste modo já estou adiantada pois hoje já estou com duas postagens. É uma vitoria.
Abraços.      

Minha trajetoria

Trajetória Formativa
Ao analisar minha trajetória formativa
 Fui ao baú das lembranças
Revirar minha infância
Buscando a importância
De algumas pessoas para minha formação

Do avô paterno eu recordo
Da linha e agulha tecendo a rede de pesca
Que com facilidade na época
Trazia fartura para nos alimentar

Já minha avó com sua agulha e linha bem fininha
Com carinho e bem devagarzinho
Tecia uma linda peça para nos encantar
E a sua casa decorar

Do avô materno lembro-me das mãos calejadas, pelo uso da enxada,
Que com habilidade o vime dobrava, tramava, tecia...
E rapidamente fazia o cesto que acolhia
As frutas e legumes que produzia

Há e a avó materna, que com as frutas e legumes produzidos
Mais açúcar, amor e carinho, tacho de cobre, fogueira acesa embaixo da figueira
Preparava doces, geléias e compotas
Para alimentar toda a “patota”

Com minha mãe aprendi, aos seis anos, a tecer
O ponto tricô e o meia
Ou será o meio?
Que ate hoje uso para me aquecer

E fui crescendo neste meio
Entre realidade e utopias
Onde tudo era divertido
 E o “fazer” ate parecia magia

Mais tarde, com a curiosidade natural da adolescência
Mil coisas fui fazendo, pintar, bordar, tricotar e ate no tear tecer
Tudo que só veio a acrescentar
A minha grande paixão de aprender

E quando chegou o momento da profissão escolher.
Pensei
Engenharia? Medicina? Direito?
Não. A profissão tinha que aquecer minha paixão pelo fazer e então decidi
Artista plástica eu vou ser

Mas em tudo isto o que mais me encanta mesmo
E ensinar aquilo que aprendi
E ver alguém perguntar. Foi você quem fez?
E com orgulho responder
Foi sim! Mas é fácil! Deixa que eu te ensine e logo, logo você vai saber também